Gabriel Costa Manfredini e Lucas Borba Fulanetto
O setor administrativo é considerado um dos principais pilares de uma empresa, tendo como objetivo fundamental organizar, movimentar e controlar todas as informações necessárias para o bom andamento de seus serviços. Em um ambiente de uma Empresa Júnior, é mais comum encontrarmos um setor administrativo que trata de funções jurídicas e financeiras encarregando seus associados de praticarem e exercerem funções dos dois ramos empresariais.
Deste modo, a administração jurídica financeira nas empresas juniores contribui com o desenvolvimento analítico e crítico dos associados, além de contribuir com a experiência e o entendimento do âmbito jurídico durante processos de CRM (Customer Relationship Management) de uma empresa
Neste âmbito, a Empresa Júnior surge como uma aliada à formação profissional do aluno, oferecendo a oportunidade de se obter um conhecimento técnico e gestão empresarial, proporcionando aos estudantes a oportunidade de aprender na prática, o que realmente significa gerir um negócio e ter um contato maior com a parte da administração jurídica e financeira de sua empresa júnior. Composta apenas por alunos, a empresa júnior possui o objetivo de realizar consultorias nas suas áreas de atuação.
O departamento financeiro é o responsável por lidar com todas as questões relativas às finanças, visando o alcance dos objetivos da empresa. É necessário que haja uma boa administração jurídica e financeira, já que o controle e a organização são peças essenciais para a boa movimentação de caixa, visando sempre o saldo positivo no final do mês.
No entanto, é mister informar que uma boa administração financeira é aquela que trabalha em cima dos dados, trazendo análises e novas oportunidades, deste modo, a empresa não fica apenas esperando o caixa se movimentar sozinho, mas sim, buscando alternativas para que o caixa se movimente da forma que o administrador financeiro deseja.
No setor de administração jurídica e financeira da Empresa Júnior Engenharia Mackenzie, são exercidas pelos associados, diversas funções fundamentais, como: a análise do fluxo de caixa da empresa para obter-se todo o controle da movimentação de dinheiro mensal e anual, a realização dos investimentos nos setores, a organização dos métodos de pagamentos, o cálculo dos valores de projetos, taxas e controle de impostos e por fim o planejamento estratégico da organização.
É importante ressaltar que um administrador jurídico financeiro que exerce seu cargo numa empresa júnior, acaba fazendo um trabalho mais coerente com a realidade da empresa, portanto as burocracias, impostos e até mesmo as movimentações de caixa acabam sendo menores. No entanto, graças a essa proporcionalidade, a pessoa responsável pela administração jurídica e financeira de uma EJ (Empresa Junior), consegue aprimorar suas análises e focar em pontos estratégicos de sua empresa, passando a aumentar seus escopos e contribuir com o funcionamento eficaz e eficiente de sua empresa.
Vale ressaltar também, a importância da parte jurídica, a qual os associados atuam realizando os contratos de prestação de serviços e parcerias dos clientes, a emissão de notas fiscais dos projetos já entregues, controle do estatuto social e regimento interno da empresa, desligamento de membros, termos de finalização dos projetos entre outros termos auxiliares durante o processo de relação com o cliente.
O escopo não só financeiro de um associado do setor administrativo de uma EJ, contribui para com a capacitação de conhecimentos jurídicos que são essencialmente importantes para o funcionamento de uma empresa. Neste quesito, é importante ressaltarmos que um administrador jurídico financeiro em uma Empresa Júnior, é capaz de se aprimorar no âmbito jurídico, atuando tanto nas relações contratuais internas, com termos e burocracias para com os associados da empresa, quanto nas relações externas, com clientes, parcerias e resolução de problemas que diariamente nos deparamos.
Os desafios ao se criar uma equipe administrativa eficiente, você sabe?
Uma das responsabilidades de um administrador é a contratação de colaboradores. Entre as noções básicas de administração de empresas aprendemos que o trabalho em equipe é essencial para as organizações, pois muitos de seus objetivos só serão alcançados devido a esse esforço conjunto.
Juntando ambas as situações, temos como resultado um dos maiores desafios dos gestores empresariais: criar uma equipe concisa e eficiente. Para isso, é fundamental que se estimule certas características nos profissionais para alcançar à equipe desejada:
- Aumentar cada vez mais as metas;
- Fazer o trabalho com: paixão, perfeição e excelência;
- Melhorias contínuas para o aperfeiçoamento do trabalho;
- Colaborar com a equipe para buscar atingir objetivos;
- Fazer do trabalho um meio para que suas metas sejam alcançadas;
- Buscar oferecer resultados concretos;
- Organização, entrosamento e transparência com a equipe e os clientes.
O que uma Empresa Júnior ganhará com um bom setor de Administração Jurídica e Financeira?
Para uma empresa funcionar de forma organizada e com um alto desempenho no mercado, todos os setores devem funcionar em conjunto para alcançarem suas metas e objetivos. Durante esse processo, cada setor desempenha um papel diferente, e o setor de Administração Jurídica e Financeira é um deles.
O setor Administrativo Jurídico Financeiro é a cabeça de toda a estrutura empresarial. A partir dos dados arrecadados, é possível realizar inúmeras análises benéficas ao desempenho e evolução da empresa. Esses dados que são arrecadados a partir de análises de DRE’s ou Fluxo de Caixa ou até mesmo Balanço Patrimonial, são fundamentais para a visualização de problemas pertinentes à empresa. Estas análises contribuem para a evolução gradual e alcance das metas tanto de empresas juniores como também sêniors.
Outrossim, não se resumem dados apenas por meio de análises financeiras de movimentação de caixa. O setor Administrativo Jurídico Financeiro é capaz de controlar e organizar toda a circulação de projetos até o seu fechamento. Está organização contribui para a empresa de tal modo a apontar os setores que estão participando efetivamente da taxa de faturamento da empresa e contratos fechados, alertando e/ou motivando a empresa e os membros na qual ela consiste.
Além disso, o setor contribui com a segurança e a legalidade da empresa e do processo de relação com o cliente durante a negociação. A partir dos contratos, o administrador jurídico financeiro procura estabelecer um acordo entre as partes de tal modo que não seja prejudicial a nenhuma delas, assim o processo se torna justo e constante até a entrega do projeto.
Entretanto, é necessário que haja muita atenção, pois é fundamental que os associados de um setor administrativo jurídico financeiro sejam críticos e atenciosos ao formularem um contrato, sem deixar brechas ou até mesmo erros que poderão prejudicar o processo de negociação e até mesmo de relação entre a empresa e o cliente.
No entanto, não basta apenas ter um bom setor de administração jurídica e financeira. É importante que a empresa consiga ter uma ligação muito forte entre todos os seus setores. Com relação ao setor Comercial, é importante ressaltar que a junção deste setor com o Administrativo, é essencial para a arrecadação de dados e informações de todos os processos de CRM de um cliente. Isso tudo deve ser passado para ambos os setores, pois as junções de dados e informações são cruciais para as tomadas de decisões com base em indicadores, feitas de forma racional e deixando de lado o “achismo”.
Outro setor importante para o trabalho conjunto com o Admistrativo, é o setor de Recursos Humanos. Neste contexto, a retirada de dados para os processos de venda e negociação não são pontos semelhantes entre os setores, no entanto, para uma boa gestão de pessoas dentro de uma empresa é indispensável.
É importantíssimo uma empresa focar nos seus funcionários, assim as relações são melhores e a produtividade passa a ser algo constante. Para isso, todas as relações internas da empresa devem ser feitas de forma pensada, colocando como um dos principais focos, os próprios associados da empresa.